Pensem em um lugar lindo! Posso caloroso, hospitaleiro... O povo da Bahia é fruto da miscigenação do índio nativo, do europeu e do africano. Somos um povo mestiço de características singulares expressas na cultura e na religiosidade. O baiano é, por natureza e excelência, hospitaleiro, acolhedor, simpático e festeiro.
O processo de miscigenação teve início ainda na época do
Descobrimento, quando os portugueses aqui fincaram raízes e com as
índias nativas formaram suas famílias. O ciclo prosseguiu com a vinda
dos escravos africanos de várias etnias.
No século XVI, a Bahia foi movida pela economia do pau-brasil e da cana-de-açúcar, seguida pelo ciclo do ouro e do diamante. A fase áurea da cana-de-açúcar, inclusive, proporcionou o surgimento da nobreza colonial, provocando um aumento populacional e também financeiro, principalmente na capital, o que pode ser comprovado pelas construções das principais igrejas da cidade, como a de São Francisco, a igreja de ouro, a venerável Ordem Terceira de São Francisco, com fachada em barroco espanhol, e a Catedral Basílica, onde está o túmulo de Mem de Sá, o terceiro governador-geral do Brasil, e a cela onde morreu o padre Antônio Vieira.
A Bahia é também palco de cenários de rara beleza, onde a natureza reina absoluta e agracia os visitantes com todo o seu encanto; um verdadeiro toque dos deuses no Nordeste brasileiro. De norte a sul e de leste a oeste, a paisagem transforma a Bahia em um lugar especial.
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